O Jornalismo da Central Brasileira de Notícias (CBN) Vale do Iguaçu, recebeu na manhã de sábado, 18 de março, para uma conversa e deixar em aberto um tema importante para o debate na sociedade a diretora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Porto União, Lorena Scheffer Redolfi e a senhora Jaqueline Waltrik Rogal, que debateram o assunto: ‘Dia Roxo’ a Epilepsia.
A entrevista ao vivo no estúdio da CBN foi comandada pela jornalista Wanessa Stenzel Ariatti, e deu a oportunidade da equipe da APAE em especial a senhora Jaqueline falar sobre o dia a dia com um filho que tem Epilepsia e da importância de a sociedade dar os devidos cuidados em relação a saúde e como fazer corretamente os acompanhamentos médicos.
Nesta entrevista além do relato de uma mãe, os ouvintes puderam ter um relato importante que é possível ter uma vida “normal”, nas palavras da senhora Lorena, que tem Epilepsia. Em breve a entrevista estará disponível no Portal VVale / CBN.
Destacando que no dia 26 de março, é o dia que se destaca o tema ‘Dia Roxo’ a Epilepsia. O Movimento Purple Day ‘Dia Roxo’ foi criado em 2008 por Cassidy Megan uma criança na época com nove anos que residia na cidade de Nova Escócia, no Canadá, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS). O objetivo da Cassidy é levar as pessoas a falarem sobre epilepsia em um esforço para acabar com os mitos e mostrar para os portadores de epilepsia que eles não estão sozinhos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 1% da população global sofre com a enfermidade.
Sinais e sintomas:
– Contrações musculares e movimentos involuntários
– Perda da consciência
– Diminuição da sensibilidade e do movimento
– Lapsos de atenção
Fatores de risco:
– Ter sofrido traumatismo craniano ou pancadas fortes na cabeça
– Histórico Familiar
– Malformações congênitas no cérebro
– Arritmias cardíacas
A prevenção:
Não dá para impedir que alguém desenvolva epilepsia. Mas é possível escapar de situações que desencadeiam convulsões, como dormir pouco, beber álcool e permanecer em ambientes com luzes estroboscópicas – aquelas coloridas utilizadas em festas.
O diagnóstico:
Antes de tudo, é importante que o médico analise as queixas do paciente e escute o depoimento de pessoas que presenciaram alguma crise. Um eletroencefalograma, teste que mede a atividade elétrica do cérebro, é solicitado, assim como a ressonância magnética, que ajuda a encontrar o ponto do cérebro que origina as crises. Mas, como às vezes não há causa estabelecida para a epilepsia, esses exames podem não apresentar alterações.
Mesmo depois de detectar o transtorno, é preciso submeter o indivíduo a outras avaliações que flagram causas tratáveis da doença, como infecções no cérebro e arritmias cardíacas.
Com informações dos sites:
http://www.hsvpmafra.org.br/ e https://www.brainn.org.br/
Foto: Comunicação APAE Porto União