Num trabalho em conjunto das educadoras Ana Jacinta e Cláudia Taz Werly, os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Porto União, tiveram um momento de conhecimento nos dois períodos com uma linda contação de estória, com o tema: Dia da Consciência Negra. O evento cultural e educacional ocorreu no Ginásio de Esportes da APAE.
O enredo da estória, contava sobre uma viagem de barca de uma pessoa da cor da pele branca que saiu por vários lugares para conhecer outras pessoas como de cor vermelha, marrom e também da pele negra, e nesta viagem ele pode conhecer como cada ser humano é especial e faz a diferença na vida de todos e não importa a cor de sua pele. Ao voltar para casa o personagem leva para a sua vida e podendo dividir com a sua família e amigos um ensinamento valioso.
Depois da estória, todos os alunos foram convidados para fazer um circulo e juntos deram as mãos e puderam cantar uma música e assim concluíram o trabalho do Dia da Consciência Negra na APAE de Porto União. Lembrando que em vários ambientes da instituição o tema foi trabalhado e além da contação de estória também teve a exposição de pintura dos alunos.
Dia da Consciência Negra:
O Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares, que deu a vida lutando para preservar o modo de vida dos escravos que conseguiam fugir dos lugares onde eram mantidos contra a sua vontade.
Zumbi dos Palmares:
Filho de africanos escravizados e nascido nesse quilombo, Zumbi foi educado por um sacerdote e retornou ao seu local de nascimento, com o intuito de proteger o local e dar suporte aos escravos que conseguiam escapar dos senhores de engenho.
Em 1695, com 40 anos, Zumbi foi assassinado pelo capitão Furtado de Mendonça, a mando de Domingos Jorge Velho. Foi decapitado e sua cabeça levada para Recife, onde ficou exposto em praça pública.
As leis:
A primeira lei criada para defender o direito dos negros foi a Lei do Ventre Livre, instituída em 1871. Ela concedia liberdade aos filhos dos escravos nascidos após a lei. Depois de 14 anos, em 1885, foi criada a Lei dos Sexagenários, que proporcionava liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. A Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, foi responsável pela libertação dos escravos.
Com informações do site: Centro de Integração Empresa-Escola
História e Estória:
Empregava-se a forma estória quando a intenção é se referir às narrativas populares ou tradicionais não verdadeiras, ou seja, ficcionais. Já a palavra história é utilizada em outro contexto, quando a intenção é se referir à História como ciência, ou seja, a história factual, baseada em acontecimentos reais.
Foto: Comunicação APAE Porto União