A Síndrome de Down é uma anomalia ocasionada pela presença de um par extra de cromossomo, o 21, nas células do organismo. Por isso se chama também de Trissomia 21. A síndrome foi descoberta por Sir John Langdon Down em 1866, e a anomalia cromossômica foi descoberta pelo Prof. Jérome Lejeune em 1959. A anomalia cromossômica causa a alteração e mau funcionamento de diversos órgãos. Ela afeta o cérebro e esta é a causa do déficit intelectual. Porém a intensidade com que se manifestam estas alterações é altamente variável de uma pessoa para outra.
A frequência da aparição da Síndrome de Down varia por volta de 1/1000 nascimentos vivos. No Brasil, de acordo com as estimativas do IBGE realizadas no censo 2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down. A aplicação de bons programas de saúde tem conseguido aumentar a expectativa de vida na casa dos 60 anos, em média. Ao mesmo tempo, a esmerada atenção psicoeducativa, que se inicia a partir do nascimento, através da estimulação precoce permite descobrir o desenrolar de múltiplas capacidades que as pessoas com Síndrome de Down possuem em distintas áreas da atividade humana.
Deste modo, atualmente são capazes de alcançar a plena integração em todas as áreas da vida: na família, na escola, no mundo do trabalho, no esporte, nas artes e na vida social.
Estima-se que no Brasil ocorra 1 em cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas com Síndrome de Down; no mundo, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos vivos.
A aplicação de bons programas de saúde tem conseguido aumentar a expectativa de vida na casa dos 76 anos, em média.